OSTEOARTRITRE
Geralmente, existem dois tipos básicos.
A Osteoartrite primária geralmente afeta os animais mais velhos e
aparece devido ao envelhecimento normal que as articulações sofrem
com a passagem do tempo: trata-se de um desgaste progressivo e
inevitável da cartilagem articular. Normalmente, este tipo de
osteoartrite afeta vários pontos simultaneamente.
A osteoartrite secundária aparece após um factor desencadeador
(entorse, fraturas, malformações de nascimento. etc) que faz com que
a junta afetada deixe de funcionar normalmente.Outra causa muito
comum que causa osteoartrite secundária é a obesidade: se não
controlar a sua dieta, faz com que as suas articulações tenham que
sustentar uma sobrecarga de quilos e assim mais facilmente se
deterioraram. Ao contrário da artrose primária, a secundária pode
afectar animais de todas as idades e, regra geral, afetam apenas uma
articulação.
Como detectar.
Ao princípio, a artrite canina é difícil de detectar uma vez que
os cães compensam as mudanças que sofre a articulação afectada
transpondo o peso para outra saudável ou evitando exercer muita
pressão sobre ela. Ainda assim pode fazer longas caminhadas, jogar a
bola, nadar ou apanhar um pau, escondendo a dor que sofre. Mas, à
medida que a artrite avança, a situação piora e o problema torna-se
evidente quando começa a coxear e dá sinais de dor com a palpação
simples da articulação afetada. Além disso, mantenha em mente outros
sintomas:
Dificuldade em manter-se de pé, sentar e deitar;
Não quer sair de casa para caminhar e, se sai, tem dificuldades em
acompanhar o seu ritmo;
Diminuição de apetite (o mal-estar geral pode provocar a
inapetência)
Mudanças de comportamento: irritabilidade, nervosismo e até mesmo
agressividade, não querendo que seja tocado, especialmente perto das
articulações afetadas.
Tratamento.
Depois de ser diagnosticado por um veterinário, o tratamento
deve passar, acima de tudo, pela alteração do ritmo de vida do seu
cão. Deve limitar-lhe a actividade física, em certa medida, a fim de
travar o ritmo de desgaste das articulações. Mas isso não significa
que tenha de eliminar por completo as saídas à rua, pois isso só
aumentaria o grau de atrofia muscular. Sempre seguindo as
orientações e o tratamento médico prescrito pelo veterinário, tente
seguir estas recomendações:
- Controlo rigoroso da sua dieta: se o seu cão é obeso, é imperativo que o
submeta a uma dieta para que perca alguns quilos;
- Exercício físico regular: é muito importante que não perca demasiada
massa muscular (cães com osteoartrite, geralmente, têm músculos
fracos por falta de uso, sendo que esta fraqueza e atrofia muscular
só piora o cenário);
- Proporcione-lhe uma cama acolchoada, isolada da humidade e do calor;
- Evite a exposição ao frio e a mudanças bruscas de temperatura: os
cobertores para protegê-los do frio e da humidade podem ser de
ajuda.
DISPLASIA
DA ANCA CARDIOMIOPATIA
Triagem para displasia e radiografias de
leitura (Argentix ou digital).
DCF (displasia coxo-femoral).
A displasia é caracterizada por uma falta de desenvolvimento da
articulação da anca.
Esta condição gera muitas vezes lesões de osteoartrite, fazendo com
que animais severamente afetados (etapa D ou E) tenham uma dor
gradual, que requer, nos casos mais graves, a intervenção do
cirurgião.
A melhor maneira para não ter que enfrentar este tipo de situação é
a prevenção.
- Um certificado de seu veterinário, assinado e datado,
- Uma fotocópia do certificado de pedigree ou certidão de nascimento
(ou cartões de tatuagem para os cães que não têem lop).
A osteoartrite secundária aparece após um factor desencadeador
(entorse, fraturas, malformações de nascimento. etc) que faz com que
a junta afetada deixe de funcionar normalmente.Outra causa muito
comum que causa osteoartrite secundária é a obesidade: se não
controlar a sua dieta, faz com que as suas articulações tenham que
sustentar uma sobrecarga de quilos e assim mais facilmente se
deterioraram. Ao contrário da artrose primária, a secundária pode
afectar animais de todas as idades e, regra geral, afetam apenas uma
articulação.
Como detectar.
Ao princípio, a artrite canina é difícil de detectar uma vez que
os cães compensam as mudanças que sofre a articulação afectada
transpondo o peso para outra saudável ou evitando exercer muita
pressão sobre ela. Ainda assim pode fazer longas caminhadas, jogar a
bola, nadar ou apanhar um pau, escondendo a dor que sofre. Mas, à
medida que a artrite avança, a situação piora e o problema torna-se
evidente quando começa a coxear e dá sinais de dor com a palpação
simples da articulação afetada. Além disso, mantenha em mente outros
sintomas:
-
Dificuldade em manter-se de pé, sentar e deitar;
-
Não quer sair de casa para caminhar e, se sai, tem dificuldades em
acompanhar o seu ritmo;
-
Diminuição de apetite (o mal-estar geral pode provocar a
inapetência)
-
Mudanças de comportamento: irritabilidade, nervosismo e até mesmo
agressividade, não querendo que seja tocado, especialmente perto das
articulações afetadas.
NOTA: a idade mínima para a leitura formal é de 18 meses.
Cardiomiopatia Dilatada em Cães
Os cães mais afetados pela cardiomiopatia dilatada são os cães de
grande porte ou gigantes, como é o caso dos Dogues de Bordéus. A
maioria dos animais afetados são cães idosos. Na maioria das raças,
os machos são mais afetados do que as fêmeas.
Visão Geral
O termo cardiomiopatia significa, literalmente, "doença
cardíaca". A cardiomiopatia dilatada ocorre quando o músculo
cardíaco está fino, enfraquecido, e não se contrai corretamente. Ela
afeta comumente os cães grandes ou gigantes, mas também pode ser
encontrada nos menores, como os cocker spaniels, e nos vira-latas. A
enfermidade pode levar à insuficiência cardíaca congestiva, com
acúmulo de líquidos no pulmão, tórax , cavidade abdominal ou no
tecido subcutâneo.
Devido à redução do fluxo sanguíneo para o resto do corpo, a
cardiomiopatia dilatada também pode provocar fraqueza, desmaios e
intolerância aos exercícios. O ritmo cardíaco anormal, ou arritmia
está associado, com freqüência, a cardiomiopatia dilatada e pode
complicar o tratamento dos cães afetados pela doença.
Em casos raros, a suplementação com substâncias como l-carnitina ou
taurina podem reduzir dramaticamente os sinais em pacientes
individuais, mas para a maioria dos cães o objetivo principal do
tratamento é amenizar os sinais decorrentes de insuficiência
cardíaca congestiva e tentar melhorar a capacidade do coração de
bombear o sangue. As perspectivas de longo prazo são geralmente
pessimistas, já que a maioria dos cães acaba morrendo devido a
cardiomiopatia dilatada. Apesar disto, entretanto, muitos cães
afetados pela doença podem se beneficiar do tratamento médico que
ajuda no controle dos sintomas.
Sintomas
Os sinais correspondem à insuficiência do lado direito,
esquerdo, ou de ambos os lados do coração. Os sinais de
insuficiência do lado direito incluem distensão abdominal, em
decorrência de ascites, engurgitamento ou pulsação da veia jugular,
hepatomegalia, efusão pleural, edema, efusão do pericárdio e aumento
de peso devido à retenção de líquidos. Os sinais de insuficiência do
lado esquerdo incluem tosse decorrente do edema pulmonar, respiração
difícil, taquipnéia e dispnéia. Alguns sinais podem ser observados
de ambos os lados, como fadiga ou fraqueza, dispnéia de exercício,
taquicardia, palidez, aumento do tempo de reposição capilar,
cianose, esfriamento das extremidades e perda de peso.
Prevenção
Monotorização precoce de cães de raças de grande porte ou
gigantes, com o fim de evitar a reprodução dos animais portadores ou
com histórico familiar de cardiomiopatia dilatada, pode ser útil
para reduzir a incidência da doença.
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